SUMÁRIO
1.1 O que é Linux
1.2 O que é o projeto GNU e a GPL
1.3 O Ubuntu Linux
1.4 Obtendo o Ubuntu
CAPÍTULO II: INSTALANDO O
UBUNTU A PARTIR DO MICROSOLF WINDOWS
2.1 Preparação da Instalação
2.2 Realizar a Instalação de um ambiente de trabalho linux
2.3 Monitor de Sistema
2.4 Estrutura de Diretórios em linux
2.5 Caracteristicas do Sistema de Arquivos
2.5.1 Comandos Gerais
2.5.2 Comandos de Redes
2.5.3 Arquivos Gerais
2.5.4 Arquivos de Redes
CAPÍTULO III: O GERENCIADOR DO BOOT DE INICIAÇÃO (LILO) E OS
COMANDOS DE REDE
3.1 Arquivos opcionais em sbin
3.2 Representação de Arquivos e Diretórios
3.3 Shell
3.4 Links
3.5 Criando Diretórios
3.6 Renomeando e Movendo diretórios
3.7 Copiando Diretórios
3.8 Removendo Diretórios
3.9 Mostrando Diretórios Corrente
3.10 Criando Atalhos
3.10.1 Hard Link (ligação
fixa)
3.10.2 Symbolic Link
(ligação simblica)
3.10.3 Renomeando e
movendo atalhos
3.10.4 Removendo atalhos
unlink
3.11 Utilitário para filtrar e processar texto
CAPÍTULO IV: PESQUISA
4.1 Editor de Texto vi
4.2 Alguns Comandos básicos de manipulação
4.2.1 Comandos para
inserção de texto
4.2.2 Comandos para salva
o texto
4.2.3 Comandos de
movimentação
4.2.4 Comandos para
alteração do texto
CAPÍTULO V: CRIANDO PEQUENOS SHELL SCRIPTS
5.1 Editando o shell scripts
5.2 Recursos de segurança
CAPÍTULO VI: ESTADO DE
SISTEMA
reboot / shutdown
/ time / uptime
/ dmesg /
sync / sintaxe sync /
uname / us
CAPÍTULO VII: PROCESSOS EM
LINUX
7.1 Listamdo processos
7.2 O comando kill
7.3 Processos para blackground(&)
7.4 Suspendendo processos (<crtl>+z)
7.5 Trazendo processos para foreground(f g)
BIBLIOGRAFIAS
REFERÊNCIAS
CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO
Linux tem se tornado cada vez mais popular entre os muitos
usuários e adeptos de sistemas operacionais livres. O Ubuntu Linux é a mais
popular dístribuição Linux da atualidade, alcançando cerca de 50% dos usuários
de Linux no mundo.
Além de ser de fácil instalação e
manuseio, possui uma vasta documentação e uma enorme lista de aplicativos
disponíveis na internet que podem ser instalado ao alcance de um clique através
de sua Central de Programas. O Ubuntu pode ser utilizado tanto para Desktop quanto
para Servidores.
1.1 O que é Linux?
Dependendo do contexto onde possa ser
encontrada a referência, pode-se dizer que o Linux é ao mesmo tempo um kernel
(ou núcleo do sistema operacional) e o sistema operacional que roda sobre ele.
O kernel Linux foi criado em 1991 por
Linus Torvalds, um estudante finlandês.
1.2 O que é o Projeto GNU e a GPL?
O projeto GNU é um projeto iniciado por
Richard Stallman em 1984, com o objetivo de criar um sistema operacional
totalmente livre, que qualquer pessoa teria direito de usar e distribuir sem
ter que pagar licenças de uso por isto. Grande parte de software básico
(compiladores, depuradores e bibliotecas de sistema) que compõe um sistema
operacional Linux tem como base o sistema GNU. Por conta disso, hoje em dia é
muito comum o termo "GNU/Linux" para designar todos os sistemas
Linux, que em geral usam o kernel Linux e o software do GNU.
A GPL permite que os programas sejam
distribuídos e reaproveitados, mantendo, porém, os direitos do autor de forma a
não permitir que essa informação seja usada de uma maneira que limite as
liberdades originais.
1.3 O Ubuntu Linux
A palavra "ubuntu" é uma
ideologia ética sul-africana focada no compromisso e relações entre as pessoas.
Ela é tratada como um dos princípios fundamentais da nova república
sul-africana e é conectada à ideia de um renascimento.
Hoje, o Ubuntu é a distribuição Linux
mais bem sucedida, alcançando cerca de 50% dos usuários Linux do mundo. Alguns
fabricantes de computadores, como a Dell, hoje em dia já vendem computadores
com o Ubuntu instalado no lugar do tradicional Microsoft Windows.
Para os usuários, as vantagens disso são:
receber um sistema pronto para o uso, com suíte de escritório, navegador web,
programas para edição de fotos, música e vídeo. Redução do preço do computador,
que não vem com o preço da licença do Windows embutido em seu preço.
O Ubuntu possui quatro principais
distribuições derivadas. São elas: Ubuntu Netbook Edition - que é otimizada
para netbooks;
Kubuntu - utiliza o ambiente gráfico KDE, em vez de o ambiente Gnome no Ubuntu;
Edubuntu - projetado para uso em escolas;
Ubuntu
Server Edition - projetado para uso em servidores, e
tipicamente não é utilizado como um sistema operacional para uso diário, já que
não tem uma interface gráfica.
1.4 Obtendo o Ubuntu
Como o Ubuntu pode ser obtido de
forma livre e gratuita, não existem versões piratas ou crackeadas. Por isto,
opte sempre por baixá-lo do site oficial do Ubuntu e não através de sites de
downloads ou em programas como o eMule.
Após obter a ISO do Ubuntu, é preciso
gravá-la em um CD ou em um pen drive para instalar o Ubuntu.
Há também uma outra opção muito
conveniente para obter o Ubuntu. Se você estiver disposto a esperar, você pode
obter em https://shipit.ubuntu.com um CD do Ubuntu, que será enviado para você
gratuitamente pelo correio.
A forma mais comum de se obter o Ubuntu é
baixá-lo diretamente do site oficial. Se você tiver uma conexão de Internet de
alta velocidade (como DSL), visite a seção de download no site oficial do
Ubuntu
http://www.ubuntu.com/download e escolha o seu país na lista de sites de download. Você pode
então selecionar um CD de instalação do Ubuntu e baixá-lo.
Como o Ubuntu pode ser obtido de
forma livre e gratuita, não existem versões piratas ou crackeadas. Por isto,
opte sempre por baixá-lo do site oficialdo Ubuntu e não através de sites de
downloads ou em programas como o eMule.
CAPÍTULO II: Instalando o Ubuntu a Partir do Microsoft Windows
O Ubuntu possui um modo de instalação que se adapta
perfeitamente a quem atualmente é usuário do sistema operacional Microsoft
Windows, mas que gostaria de testar o Ubuntu sem ter que realizar uma
instalação completa ou reparticionar o disco rígido. O Wubi é um aplicativo
Windows que permite a instalação do Ubuntu dentro do espaço de partição do
Windows. O Wubi é visto pelo próprio Windows como um programa, e pode ser
inclusive instalado e desinstalado do computador usando o aplicativo Adicionar e Remover Programas do Painel de Controle.
Para instalar o Ubuntu em um Windows
usando o Wubi:
acesse através do Windows o site http://wubi-installer.org e baixe
o instalador do Wubi; execute o instalador do Wubi com um duplo clique sobre o
programa.
2.1 Preparação da Instalação
Esta tela é o maior diferencial da
instalação do Ubuntu, com relação às versões anteriores (até a 10.04). Nela é
possível escolher se você quer que o Ubuntu automaticamente instale plugins e codecs para exibir vídeos e também instale drivers para placas de
redes sem fio. Nas versões antigas, as distribuições Linux tinham sérios
problemas para tocar músicas e vídeos baixados da Internet. Como se vê, estes
problemas são coisa do passado. No Ubuntu, um simples clique instalará a
maioria dos plugins e drivers que
você possa precisar. Caso seja necessário instalar algum outro no futuro, o
Ubuntu lhe avisará e lhe permitirá instalá-lo com um único clique.
2.2 Realizar a Instalação de um Ambiente
de Trabalho Linux
Realizar a instalação do sistema operacional
Linux, levando em consideração que seu equipamento possui no mínimo as seguintes
características:
processador 700 MHz;
3 Giga de HD;
256 de memória RAM;
placa de SOM;
mouse e teclado;
placa de vídeo que suporte resolução
1024x768.
Realizar a instalação de acordo com os
seguintes passos:
Part e 1: iniciar o disco de inicialização do Ubuntu e selecionar a
opção Instalar Ubuntu;instalar o Ubuntu no idioma Português
Brasileiro;
instalar plugins e drivers adicionais;
selecionar o fuso horário correto para a
sua região;
configurar corretamente o teclado do seu
computador; adicionar o usuário curso com a senha ubuntu10.10
(a senha inclui o ponto) e aguardar o
final da instalação.
Part e 2: depois de instalar, faça a atualização do sistema utilizando o
Gerenciador de Atualizações; altere a Aparência da Área de T rabalho, aplicando o tema Clearlooks; através da Central de Programas do Ubuntu, instale o editor
gráfico Gimp.
2.3 Monitor do Sistema
O aplicativo Monitor do Sistema exibe
informações básicas e monitora os processos do sistema, nível de utilização dos
recursos de hardware e do sistema de arquivos. Além de ser uma ferramenta de
visualização, o Monitor do Sistema permite também tomar algumas ações
corretivas sobre o sistema. Para iniciar o Monitor do Sistema: acesse o menu Sistema, Administração; clique sobre o item Monitor
do Sistema.
Barra de Menus - local onde podem ser acessados todos os
comandos para interagir com o Monitor do
Sistema;
Área de exposição - contém as informações do monitor do sistema;
Barra de status - exibe informações sobre a atividade atual do
Monitor do sistema e informações
contextuais sobre os itens do menu.
2.4 Estrutura de diretórios em Linux
Nele estão localizados outros diretórios
como o /bin,
/sbin, /usr, /usr/local, /mnt , /tmp, /var, /home, etc. Estes são chamados de subdiretórios, pois estão dentro do diretório "/".
A estrutura de diretórios também é
chamada de Árvore de Diretórios porque é parecida com uma árvore
de cabeça para baixo. Cada diretório do
sistema tem seus respectivos arquivos que são armazenados conforme regras
definidas pela FHS (FileSystem Hierarchy Standard - Hierarquia Padrão do Sistema de Arquivos) versão 2.0, definindo que tipo de arquivo deve ser armazenado
em cada diretório.
2.5 Características do Sistema de
Arquivos
O sistema de arquivos Linux está
caracterizado por:
estrutura hierárquica;
tratamento consistente da informação dos
arquivos;
proteção dos arquivos.
Diretório /bin
Contém arquivos de programas do sistema
que são usados com frequência pelos usuários
2.5.1 Comandos
gerais:
arch, cat, chgrp, chmod, chown, cp, date, dd, df,
dmesg, echo, ed, faise, kill, in, login, mkdir, mknod, more, mount, mv, ps,
pvvd, rm, rmdir, sed, setserial, sh, sfte , seu, sync, true, umount, uname.
2.5.2 Comandos de redes:
domainname,
hostname, netstat, ping, traceroute, ifconfig.
Diretório /boot
Arquivos estáticos do boot de iniciação (boot loader). Este diretório contém tudo
que é necessário para carregar o sistema, incluindo o kernel Linux (vmlinuz), os arquivos de configuração e o gerenciador
de boot (grub).
2.5.3 Arquivos gerais:
adjtime,
csh.cshrd, login.defs, fdprm, fstab, gettydefs, group, inittab, issue,
lilo.conf, magic, motd, mtab, mtools, passwd, profile, securetty , shells,
tercamp e outros
2.5.4 Arquivos de rede:
exports,
ftpusers, hosts, host.conf, hosts.allow, hosts.deny, hostequív, inetd.conf,
networks, printcap, protocols, reolv.conf, rpc, services e outros.
Diretório /home
Diretórios de usuários. Normalmente, cada
usuário tem seu próprio diretório home, que é visto pelo usuário como a Pasta
pessoal. Dependendo do administrador do sistema, ainda alguns serviços são
incluídos como usuários, ou seja, sob o diretório home, como ftp, samba, httpd,
entre outros, já que estes, normalmente, são serviços de rede e quando alguém
os utiliza, são executados por um usuário.
Como exemplo, os servidores httpd (web) são executados pelo usuário nobody (ninguém).
Quando uma conta de usuário é criada,
automaticamente o sistema configura um diretório com o nome do login, sob /home. Este diretório
será o home directory do usuário recém-admitido no sistema.
O conteúdo deste diretório pode ser
visualizado através do menu Locais,
Pasta Pessoal, na Área de Trabalho do
Ubuntu. Este é o diretório onde o usuário guarda seus documentos, música,
vídeos e, enfim, no seu home directory o usuário está literalmente "em casa".
Diretório /lib
Bibliotecas compartilhadas e módulos do
sistema.
Diretório /root
Diretório local do superusuário (root).
O diretório / é tradicionalmente o local
do usuário root nos sistemas UNIX. /root é utilizado em muitos sistemas
Linux e em alguns sistemas UNIX. O
diretório local da conta do usuário root pode ser determinado por preferências
do administrador do sistema. As possibilidades incluem /, /root, e /home/root.
Se o diretório local do root não está
armazenado na partição raiz, será necessário assegurar-se que tome / por
default caso não seja localizado.
Dica: Por segurança, não é recomendado o uso da conta root para
coisas corriqueiras tais como ler e-mail,
news, navegar pela Internet. Isto protege o sistema contra alguns tipos de
ataques e também evita que descuidos ou incidentes do usuário prejudiquem a
estabilidade do sistema. Justamente por conta disso, o Ubuntu força a
utilização de um usuário normal para tarefas corriqueiras, não permitindo que o
usuário root utilize o sistema. Sendo assim, quando é preciso utilizar algum
comando com poderes de administrador, o usuário deve usar o comando sudo, informando a senha de
administrador.
Diretório /sbin
Arquivos de sistema (algumas vezes
mantidos em /etc).
Os utilitários usados pela administração
do sistema (e outros comandos que somente o root
utiliza).
Os arquivos armazenados neste diretório
são classificados como:
Os comandos
gerais:
clock, getty, init, update, mkswap, swapon, swapoff,
telinit.
Os comandos de saída:
fastboot,
fasthalt, halt, reboot, shutdown.
Os comandos de manipular sistemas de
arquivos
fdisk,
fsck, mkfs e outros.
Os comandos do sistema de arquivos
ext2, badblocks, dumpe2fs,
e2fsck, mke2fs, tune2fs.
CAPÍTULO III:O Gerenciador do boot de iniciação (lilo) e os comandos de
rede
arp, ifconfig,
route.
3.1 Arquivos opcionais em /sbin
Os arquivos estáticos (compilados
estaticamente) como sln e nc. Estes utilitários servem para reparos nos sistemas,
normalmente em situações de emergência. O arquivo I dconfíg é opcional em /sbin.
Diretório /tmp
Arquivos temporários gerados por alguns
utilitários.
O diretório /tmp é utilizado para arquivos temporários, preferencialmente em
dispositivo rápido (um sistema de arquivos baseado em memória, por exemplo). A
permanência da informação que é armazenada em /tmp é diferente daquela que é
armazenada em /var/tmp. O conteúdo do
diretório /tmp pode ser removido a
cada iniciação do sistema ou em intervalos frequentes.
Diretório /usr
O diretório /usr é a segunda maior seção
do sistema de arquivos, sendo constituído por informação compartilhada, somente
de leitura. Não deve exibir qualquer informação local de uma máquina ou que
varia com o tempo.
3.2 Representação de Arquivos e
Diretórios
Note que existe uma padronização de cores
para o conteúdo do diretório, dentre as quais se destacam:
azul- escuro - diretórios
azul- claro - ligações (links)
branco -
texto em geral
verde -
arquivos executáveis
amarelo - dispositivos (devices)
vermelho - pacotes rpm e arquivos compactados
Para maiores detalhes, consulte a
página de manual do dircolors.
3.3 Shell
Para que seja possível a comunicação com
o sistema é necessário um intérprete. É exatamente como conversam duas pessoas
que não falam a mesma língua: utilizando-se de uma terceira pessoa para
auxiliar a comunicação.
3.4 Links
Em Linux como em qualquer sistema POSIX - Portable Operating System Interface
(Sistema operacional de interface portátil), o caminho (path) para se chegar a
um diretório ou arquivo pode ser extremamente longo.
Exemplo:
/usr/share/doc/synaptic/README
3.5 Criando Diretórios
mkdir
Diretórios são criados para facilitar a
organização de arquivos. A criação de diretórios deve, preferivelmente, seguir
normas práticas e estruturadas. Dentro do home
directory, todo usuário tem o poder de criar
diretórios conforme suas necessidades. A árvore a seguir demonstra uma
estrutura dentro do home directory que permite ao usuário ter seus arquivos organizados.
3.6 Renomeando e Movendo Diretórios
mv
Nos sistemas POSIX, no qual está incluído
o Linux,
não existe um comando particular para renomear arquivos e/ou diretórios. Esta
tarefa é realizada com o comando mv (move - mover). Entende-se que mover A para B é equivalente a
renomear A para B. O arquivo ou diretório A passa a ter denominação B.
Não há uma forma para recuperar
diretórios perdidos se o comando mv estiver sendo usado com função de mover.
3.7 Copiando Diretórios
cp
Quando a cópia de diretórios é feita,
todos os arquivos e subdiretórios contidos no diretório de origem são copiados
para o diretório de destino.
3.8 Removendo Diretórios
rm
Remover um arquivo ou diretório no Linux é feito com o
comando rmdir e
rm.
Uma vez removido algum arquivo ou
diretório não é mais possível recuperá-lo.
O comando rm
tem condições de executar a mesma tarefa
de rmdir,
portanto será usado o comando rm com a opção -R que remove diretórios, arquivos e links, não
sendo necessária a utilização do comando rmdir.
Para evitar perdas irreparáveis, é
uma boa prática, criar no home directory,
um diretório chamado lixo, para onde os arquivos a serem removidos serão
movidos. Este procedimento permite que muitos erros sejam evitados.
3.9 Mostrando Diretório Corrente
pwd
O comando pwd
é utilizado para informar o caminho do
diretório corrente.
Pode-se usar este comando a qualquer
momento, sem qualquer argumento.
3.10 Criando Atalhos
Há duas formas de atalhos em Linux:
Hard
link (ligação
fixa) e Symbolic
link (ligação
simbólica).
O sistema de arquivos utilizado pelo Linux cria um número para
cada pedaço no disco. A estes pedaços é dado o nome de inode. Arquivos de qualquer tipo ou formato são armazenados nos inodes.
3.10.1
Hard link (ligação fixa)
Mais que um arquivo pode indicar o mesmo inode. Isto é conseguido através da criação de Ligação fixa (hard link). Quando uma ligação fixa é
criada, caso o arquivo seja removido, apenas o nome será retirado da lista já
que outro nome está apontando para o mesmo inode.
3.10.2
Symbolic link (ligação simbólica)
Diferente da ligação fixa, a ligação
simbólica aponta para o nome do arquivo original. Caso o arquivo original seja
removido, o nome do link simbólico
continua na lista, porém apontando para um arquivo que já não existe mais.
Outra característica, é que vários links
podem ser criados para o mesmo arquivo, possibilitando uma "economia"
de disco e um fácil gerenciamento, pois se for necessária a alteração de alguma
informação em um arquivo, altera-se apenas o arquivo físico e não os links para ele.
3.10.3 Renomeando e Movendo Atalhos
Renomear e mover atalhos obedecem ao
mesmo princípio aplicado para renomear e mover arquivos e diretórios.
3.10.4 Removendo atalhos
unlink
Atalhos, sejam fixos ou simbólicos, são
removidos com o comando unlink. O
comando unlink não aceita parâmetros,
visto que seu objetivo é simplesmente remover links.
3.11 Utilitários para Filtrar e Processar
Texto
O Linux oferece diversos utilitários para filtrar informações, gerar
relatórios e produzir novas informações a partir da análise de dados do próprio
sistema. Em servidores ou mesmo em computadores pessoais, o sistema operacional
gera uma grande quantidade de informações.
grep
Procura por uma determinada expressão
(texto) dentro de um arquivo (s) ou no dispositivo de entrada padrão.
Expressão - palavra ou frase que será procurada no texto. Se tiver, mais
de duas palavras, estas deverão vir entre aspas, caso contrário o grep assumirá que a segunda palavra é o arquivo.
Se não for especificado o nome de um
arquivo ou se for usado um hífen "-", grep procurará a string no dispositivo de entrada padrão.
O grep faz sua pesquisa em arquivos
texto. Use o comando zgrep para pesquisar diretamente em arquivos compactados com gzip, os comandos e opções são as mesmas.
head
Mostra as linhas iniciais de um arquivo
texto.
sort
O comando sort (ordenar) classifica um arquivo em ordem
alfabética.
O comando sort lê arquivo, ordena e mostra no dispositivo padrão de saída.
tail
Mostra as 10 últimas linhas de um arquivo
texto. Este comportamento pode ser modificado.
wc
Conta o número de palavras, bytes e linha sem um arquivo ou entrada
padrão. Se as opções forem omitidas, o wc mostra a quantidade de linhas, palavras, e bytes.
A ordem de listagem dos parâmetros é
única, e modificada a posição das opções não modifica a ordem que os parâmetros
são listados.
cut
Extrai as partes selecionadas de cada
ARQUIVO na saída padrão.
Por exemplo, sabe-se que os campos do
arquivo /etc/passwd são separados
pelo caracter ":". Sendo assim, se for considerado que o delimitador
é:, é possível processar o arquivo /etc/passwd
como se ele fosse uma planilha, um conjunto de linhas e colunas. Assim, será
possível extrair qualquer dado do arquivo.
diff
O comando diff
compara o conteúdo de dois arquivos.
Inúmeras são as opções que o utilitário oferece, porém destina-se a usuários
avançados e, normalmente, para um uso específico. Selecionamos as opções mais
importantes que são usadas no dia a dia dos usuários Linux.
echo
Mostra mensagens. Este comando é útil na
construção de scripts, para mostrar mensagens na tela, para o usuário
acompanhar sua execução.
A opção -n pode ser usada para que não
ocorra o salto de Linha após a mensagem ser mostrada.
CAPÍTULO IV: Pesquisa
find
Procura por arquivos/diretórios no disco.
O comando find pode
procurar arquivos através de sua data de modificação, tamanho, etc., através do
uso de opções e ao contrário de outros programas, usa opções longas através de
um **-".
Diretório - inicia a procura neste diretório, percorrendo seus
subdiretórios. T abela de opções e expressões do utilitário find.
whereis
O comando whereis procura por executáveis, fontes e páginas
de manual de um comando qualquer. O uso do comando dá-se informando o nome do
comando que se procura sem indicar o caminho para o programa e, caso exista,
omitindo qualquer extensão que faz parte do nome do comando.
locate –
slocate
O utilitário locate é apenas um atalho (symbolic link) para o arquivo slocate. Originalmente foi criado do utilitário locate, que consiste em
procurar em um banco de dados previamente criado por qualquer expressão. O
utilitário slocate opera da mesma forma, porém, com mais
segurança.
which
O comando which apresenta o caminho completo para qualquer comando Shell. A
utilidade do comando está em poder descobrir, via shell script se o programa necessário para a execução do referido script pode ser completado com sucesso.
4.1 Editor de Textos vi
Há vários editores de textos disponíveis
para Linux.
O editor vi é
para edição de textos e programação em ambiente de linha de comando. Não é,
portanto, de se esperar que ele suporte a edição com negritos, itálicos,
sublinhados, diferentes fontes, etc.
Usando vi
Um editor de textos é utilizado para:
modificar um texto já existente ou;
criar um novo texto.
O editor vi é muito completo com
relação às opções e comandos, o que nós traz grande poder de manipulação de
textos, procura por palavras, expressões e muitas outras características que fazem
do vi um editor completo.
4.2 Alguns Comandos Básicos de
Manipulação de Textos
4.2.1Comandos para inserção de texto:
i - insere
texto antes do cursor;
a - insere
texto depois do cursor;
r - insere
texto no início da linha onde se encontra o cursor;
A - insere
texto no final da linha onde se encontra o cursor;
o -adiciona
linha abaixo da linha atual;
O -
adiciona linha acima da linha atual;
Ct rl + h - apaga o último caráter.
4.2.2 Comandos para salvar o texto:
wq -
salva o arquivo e sai do editor;
w nome_do_arquivo - salva o arquivo corrente com o nome
especificado;
w! nome_do_arquivo - salva o arquivo corrente no arquivo
w! nome_do_arquivo - salva o arquivo corrente no arquivo
especificado;
q - sai do
editor;
q! -
sai do editor sem Salvar as alterações realizadas;
e arquivo - carrega um novo arquivo para edição.
4.2.3 Comandos de movimentação
nG -
move o cursor para a linha n;
G - move o
cursor para a última linha do arquivo.
Comandos para localizar texto:
/palavra - busca pela palavra ou caráter em todo o texto;
?palavra - move o cursor para a ocorrência anterior da palavra;
n - repete
o último comando / ou ? ;
Ctrl+g -
mostra o nome do arquivo, o número da linha corrente e o total de linha.
4.2.4 Comandos para alteração de texto:
x - deleta
o caráter que está sob o cursor;
dd -
deleta a linha atual;
u - desfaz
a última modificação;
J - une a
linha corrente à próxima;
yy -
copia a linha inteira no buffer;
p - copia
o texto armazenado no buffer na linha abaixo do cursor;
CAPÍTULO V: Criando Pequenos Shell Scripts
Normalmente, os shells são
interativos. Isto significa que o usuário digita um comando através do teclado
e o sistema os aceita e os executa.
As principais aplicações dos shell
scripts são:
Automatizar tarefas;
Economizar tempo;
Criar seus próprios comandos.
5.1 Editando Shell Scripts
Os passos básicos para criar um shell script são:
abrir um editor de texto, como o vi;
digitar uma série de comandos que, em
sequência, lhe ajudem a desempenhar uma tarefa;
salvar o arquivo e executá-lo.
5.2 Recursos de Segurança
T odos os arquivos e diretórios em Linux têm permissões muito
específicas dizendo quem pode e o que fazer. Para cada arquivo ou diretório,
consideram-se três categorias de usuários:
Dono (owner)
- quem criou o arquivo.
Grupo (group) - grupo ao qual pertence o dono do
arquivo.
Outros (others) - usuários que não se
enquadram nas categorias
anteriores.
chmod
A mudança de permissão (quem pode fazer o que) no arquivo ou
diretório é feita com o comando chmod
(change mode - troca modo).
chmod a- w arquivo
Indicar que t odos podem ler, mas apenas o dono pode ler, escrever e executar.
chown
Ao dono
de um arquivo é dada a faculdade de
entregar a propriedade do arquivo a outro usuário. Isto é feito com o comando
chown (change owner - troca dono).
Somente o administrador do sistema pode
entregar a propriedade de um arquivo a qualquer outro usuário. Usuários podem
entregar propriedade a outros usuários que estejam no mesmo grupo.
chgrp
Ao dono
de um arquivo também é dado o poder para
entregar seu arquivo a outro grupo. Este procedimento é normalmente executado
pelo administrador do sistema, mas em alguns sistemas esta capacidade é dada ao
dono do arquivo. Isto é completado com o comando chgrp (change group - troca
grupo).
Um usuário pode entregar a permissão de
um arquivo a outro grupo, no entanto, deverá também pertencer ao grupo que
receberá a propriedade. É permitido a um usuário pertencer a mais de um grupo.
CAPÍTULO VI: Estado do Sistema
reboot
O reboot é comando usado para reiniciar o
sistema. Quando executado, ele registra a data, horário e o usuário que invocou
o reboot no arquivo /var/log/wtmp
e prossegue com o encerramento do
sistema. Em seguida, o kernel é
avisado do evento e dispara a ação para reiniciar o sistema. O comando reboot normalmente é usado
sem qualquer opção, o que o faz
equivalente a reboot -p.
shutdown
O comando shutdown
desliga ou reinicia o computador de forma
segura.
T odos os usuários do sistema são
avisados de que o computador está em processo de desligamento. Este comando
somente pode ser executado pelo usuário root ou usuário autorizado no arquivo /etc/shutdown.allow.
time
Mede o tempo gasto para executar um
processo ou programa. Comando é o comando/programa que se deseja medir o tempo
gasto para ser concluído.
Uptime
Mostra o tempo de execução do sistema
desde que o computador foi ligado.O valor após a palavra up indica o tempo que o sistema está no ar.
dmesg
Mostra as mensagens de iniciação do kernel. São mostradas as mensagens da
última iniciação do sistema. Este comando pode ser útil para ajudar na
resolução de problemas, tais como conflitos de IRQ (Interrupt Request), dispositivos que não foram iniciados no momento
do boot, entre outras informações importantes.
sync
Grava os dados do cache de disco na
memória RAM para todos os discos rígidos e flexíveis do sistema. O cache é um
mecanismo de aceleração que permite que um arquivo seja armazenado na memória
em vez de ser imediatamente gravado no disco; quando o sistema estiver ocioso,
o arquivo é gravado para o disco. O Linux procura utilizar toda a memória RAM disponível para o cache de
programas acelerando seu desempenho de leitura/gravação.
Sintaxe: sync
O uso do sync é útil em disquetes quando
gravamos informações e precisamos que elas sejam gravadas imediatamente, para
que o dispositivo possa ser desmontado e retirado da unidade.
O comando sync não gera qualquer output, simplesmente
promove o sincronismo entre os dispositivos montados e a memória RAM.
uname
Mostra algumas informações sobre o
sistema. Sem opções, o comando Mostra algumas informações sobre o sistema. Sem
opções, o comando uname assume
opção -s, sendo a opção -a, a mais utilizada.
su
Permite ao usuário mudar sua identidade
para outro usuário sem fazer o logout. Útil para executar
um programa ou comando como root, sem ter que abandonar a seção atual.
CAPÍTULO VII: Processos em Linux
A qualquer programa rodando em Linux dá-se o nome de
processo (process). Em função de Linux, ser um sistema multitarefa e multiusuário, vários processos
podem estar rodando simultaneamente. Para diferenciar um processo de outro, o
sistema atribui um número para cada processo. A este número é dado o nome de
PID - Process ID (identificador do processo). Um PID é atribuído a um único
processo. A numeração do PID é sequencial crescente.
7.1 Listando Processos
É possível ao usuário, a qualquer hora,
listar seus processos e os que estão sendo executados no sistema.
ps
Este comando permite que processos sejam
listados.
Se o comando ps não contiver nenhuma
opção, apresentará uma lista resumida dos processos do usuário.
O Comando ps possui várias opções, porém
é normalmente usado, em uma das formas:
ps sem opções
ps -aux que lista praticamente todos os
processos em execução:
7.2 O comando kill
Para cancelar um processo utiliza-se o
comando kill (matar).
Kill é um comando que pode ser perigoso.
É recomendado que leia atentamente as informações contidas na documentação
on-line (man kill) Em condições normais, o usuário necessita do uso de kill nos
formatos:
kill [PID]
kill -9 [PID]
kill -HUP [PID]
Para matar um processo, basta informar
seu número de PID. Por exemplo, que é apresentado na segunda coluna do comando ps aux.
7.3 Processos para Background (&)
Por ser um sistema multitarefas, o Linux
oferece o recurso de enviar processos para background (para trás), ou seja,
permite que processos desocupem a interface padrão de saída (vídeo), para que
outros comandos possam ser executados sem, no entanto, interromper a execução
do processo.
Para se iniciar um processo em
background, ao final do comando acrescentasse o caractere "&". A
título de exemplo, se desejar abrir o navegador web Firefox em background,
basta executar o seguinte no terminal: firefox &
7.4 Suspendendo Processos (<Ctrl> +
z)
Processos iniciados em modo terminal
podem ser suspensos
temporariamente. A combinação das teclas <Ct rl> + Z suspende
a execução do processo. Deve-se notar que um processo suspenso não está sendo
executado, está parado e precisa ser trazido para foreground (primeiro plano) para que seja continuado a partir do ponto
onde foi suspenso.
7.5 Trazendo Processos para foreground (f g)
O sistema atribui um número aos processos interrompidos. Este
número é sequencial, iniciado com 1. O número de processos suspensos não deve
ser confundido com PID. Quando se coloca um processo em background usando <Ctrl> + Z, o número do processo suspenso é
exibido no terminal. Para trazer <Ctrl> + Z, o número do processo
suspenso é exibido no terminal. Para trazer o processo de volta ao foregrounf (frente), basta digitar fg %,
seguido do número do processo suspenso.
Bibliografia
Livros
HILL, Benjamin Mako, BACON, Jono ... [et
al.]; tradução
PROENÇA, Rafael. - O livro oficial do
Ubuntu 2. ed. - Porto
Alegre: Bookman 2008
LUNARDI, Marco Agisander, Comandos Linux, Ciência Moderna Ed,
2007.
BALL, Bill, PITTS, D.; Dominando Linux: Red Hat e
Fedora,Makron
Books Ed, 2004.
BALL, Bill.; PITTS, D.; Dominando Red Hat 7, Makron
Books Ed, 2004.
REFERÊNCIAS
Links recomendados
Site Ubuntu (site Oficial): http://www.ubuntu.com
Site Ubuntu Brasil (Site comunidade UbuntuBrasil):http://www.ubuntu-br.org
Site Revista Linux Magazine (revista Linux de circulação mundial):
http://www.linuxmagazine.com.br
Site Viva o Linux (Site comunidadeLinux):http://www.vivaolinux.com.br
BR- Linux, Linux levado a sério desde 1996 http://br-linux.org/
Linux.Online, http://www.linux.